A glicerina, com a vinda do biodiesel, incentivou a evolução contínua de pesquisas em aplicações nobres, ganhando assim espaço nos mais variados mercados devido à suas propriedades, sendo assim, o conceito de tratar essa commoditie como um sub produto está cada vez mais difundido.
Mesmo com diversificação de aplicações, a glicerina, assim como muitas commodities sofrem com volatilidade em relação à precificação, um fator que baliza este mercado é a oferta e demanda, a China, por exemplo, é o maior consumidor de glicerina do mundo, sua demanda é uma referência para falarmos de preço.
Dez por cento da composição do éster metílico (biodiesel) é glicerina, sendo assim, este seria outro importante fator que nos orienta em relação à volume. Se temos este mercado “aquecido”, teremos uma produção volumosa de glicerina. Podemos obter também a glicerina através da produção de sabonetes (saponificação) e pela separação do ácido esteárico no processo oleoquimico, porém, atualmente devido ao volume de escoamento, o fator principal seria o biodiesel, obviamente não descartando – se os outros mercados.
Agrupando – se os meios de obtenção, podemos afirmar que os players que se destacam com ações determinantes em relação à mercado são Malásia e Indonésia (países da oleoquímica, além de exímios produtores de biodiesel), China (maior consumidor de glicerina do mundo), Argentina (grande produtor de Biodiesel) e Estados Unidos (grande consumidor de Biodiesel). A economia destes países como um todo, são referências importantes para o mercado de glicerinas e oleoquímicos.
Fonte: Atlas Consulting.